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SOBRE OUTROS MUNDOS (2014)

performance videográfica

 

Brilho, lusco fusco. Espaço que não se vê e nem sente suas dimensões. Silêncio. Ausência. Assepsia. Vazio. Falta completa de estímulo. Nada neste espaço brota. Nasce. Cresce. Floresce. O eterno vazio estéril. O infinito não lugar por excelência.Não se sabe onde está. No íntimo, tal fato, nunca foi pensado. Pois jamais fez diferença. O que de fato nos importa, é que em um momento pousado no tempo, nosso infinito não lugar estéril se abre. Abre-se uma pequena passagem. Quase Imperceptível no início. Dentro de seu próprio tempo poético. Aos poucos, nota-se que algo mudou. Aqui os mistérios secundários nunca são questionados. Apenas aceitos. Aos poucos, em plena escuridão, apenas com os parcos raios de luz vindo de fora, notamos uma criatura adentrar. Nada se sabe dela. Apenas vê-se contornos pouco nítidos. E quando a totalidade de seu corpo adentra,feixes de luz tomam àquele que antes foi apenas escuridão. explorando sensaçoes, espaco e formas. E diante de nós surge uma vontade.

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